top of page

A fome também mata

Vivemos, no mundo todo, um momento muito delicado e de extrema seriedade. O COVID-19, popularmente chamado de Coronavírus, têm feito inúmeras vítimas nos mais diferentes países, caracterizando uma verdadeira pandemia; e embora pesquisas estejam sendo desenvolvidas, ainda não se tem clareza sobre seu tratamento e cura. Por ora, as principais indicações dos órgãos nacionais e internacionais de saúde são sobre prevenção da doença para evitar o contagio em grande escala, num nível social. As recomendações vão desde higienização constante das mãos e objetos com álcool gel ou água e sabão e o uso de máscara, até, mais recentemente, o estabelecimento de uma quarentena. Além de uma crise de saúde, o Coronavírus expõe, também, crises sanitárias, políticas e socioeconômicas que se agravam intensamente em momentos como este. A despeito de todos os dados amplamente divulgados acerca da grave situação vivida em diversos países por conta do vírus, bem como aqui no Brasil, o governo federal continua negligenciando totalmente a questão, tomando medidas que vão na contramão das recomendações dos órgãos de saúde e deixando desamparada toda parte fragilizada da população; tendo como objetivos a manutenção dos projetos de enriquecimento das elites através do lucro e de genocídio do povo negro e pobre através da negação absoluta de direitos. Mesmo o auxílio de R$600,00, aprovado a contragosto do presidente da república, ainda é irrisório em relação às medidas que deveriam e poderiam ser tomadas. A nível local, o quadro não é muito diferente. Quando se iniciaram as campanhas pela prevenção, baseada sobretudo na higiene, fora anunciado o corte de água em diversos bairros periféricos de Curitiba e região metropolitana. O governador do estado, Ratinho Jr., propôs recentemente o pagamento de um auxílio para famílias em situação de vulnerabilidade no valor patético de R$50,00. Como garantir o mínimo de qualidade de vida, dignidade e saúde durante essa crise para as populações pobres, pessoas em situação de rua, desempregados, trabalhadores autônomos e demais populações vulneráveis, enquanto se alimenta um projeto de sociedade neoliberal que prioriza o lucro dos poderosos sobre a vida daqueles que são considerados descartáveis? Como superar a omissão do Estado e garantir direitos e acessos a quem precisa?


Nesse cenário, a REDE NENHUMA VIDA A MENOS mais uma vez se coloca contra o projeto de morte do Estado e em luta pela vida digna e plena. Diante do descaso e arbitrariedade dos de cima, só cabe a solidariedade e apoio entre os de baixo. Pensando nisso, a Rede chama para uma CAMPANHA DE ARRECADAÇÃO DE FUNDOS, tendo como alvo dois públicos: – vítimas e familiares das vítimas dos casos que estamos acompanhando;


– trabalhadoras e trabalhadores autônomos que estejam com desequilíbrio financeiro por conta da crise.* Por dificuldades logísticas quanto à arrecadação e distribuição de materiais, por enquanto aceitaremos apenas doações em dinheiro, dada a facilidade de manejo. Qualquer valor é de grande utilidade, e certamente fará toda diferença para aqueles que precisam! Pedimos que nos enviem foto do comprovante de depósito ou transferência, para controle e registro. As doações serão feitas na conta de um de nossos militantes, Matheus Santo, cujos dados são:


Nome: Matheus Felipe dos Santos

Banco: Itaú

Ag: 6663

Cp: 44652-1/500 (poupança)

Cpf: 106.552.419-65

Telefone para contato: (041) 99817-2559


Tem condições e interesse em ajudar? Ficou com alguma dúvida? Entre em contato conosco!


É tempo de solidariedade, é tempo de um povo unido e forte! Vamos juntos construir uma saída! Nenhuma vida a menos!


*as trabalhadoras e trabalhadores autônomos a serem beneficiados pelas doações serão divulgados na nossa página diariamente, acompanhem nossas postagens!

0 visualização0 comentário

Comments


bottom of page